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Ana Paula Mendes

Rede de Sementes do Araguaia: a mobilização comunitária como motor da restauração da Amazônia e do Cerrado

By CAIXA

A BJF tem um objetivo ambicioso: apoiar a realização do Corredor de Biodiversidade do Rio Araguaia. Ao recuperar 1 milhão de hectares de áreas degradadas em estreita parceria com comunidades locais, restaurando 1,7 bilhão de árvores de espécies nativas ao longo das margens dos rios Araguaia e Tocantins, vamos trazer de volta a biodiversidade, promover desenvolvimento social e econômico, preservar importantes recursos hídricos e melhorar o acesso a recursos naturais.

A partir de 2018, iniciamos as atividades de restauração ecológica em Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO). Nas primeiras estações de plantio, entre 2018 e maio de 2022, mais de 120 hectares foram restaurados, e para isso, mais de 6 toneladas de sementes florestais nativas foram adquiridas de Redes de Sementes distantes.

Nesse período, identificamos gargalos para a cadeia da restauração ecológica na região, como a dificuldade de obtenção de sementes e mudas em quantidade e qualidade necessárias, e por isso, implementamos nosso viveiro de larga escala e mobilizamos a Rede de Sementes do Araguaia (RSA), transformando os obstáculos em uma oportunidade de educar as comunidades locais e promover uma alternativa de trabalho e renda a partir da floresta em pé.

Em 2021 conduzimos o projeto piloto da RSA, e, a partir de junho de 2022 executamos o primeiro ciclo de treinamentos e primeiras compras de sementes de coletores e coletoras locais. Em 2023 estamos expandindo a Rede em número de pessoas treinadas e coletores ativos, além da quantidade e diversidade de sementes coletadas.

Hoje, a RSA permite a aquisição pela BJF de 40 espécies de sementes nativas localmente, que são destinadas à produção de mudas no nosso viveiro e à semeadura direta, facilitando a logística de compra e evitando perdas, já que muitas espécies de sementes se tornam inviáveis quando armazenadas.

 

CONTEXTO DE ATUAÇÃO

Um dos pilares da Rede de Sementes do Araguaia é a promoção da educação ambiental através de treinamentos teóricos e práticos que incluem os temas de coleta, beneficiamento, secagem e armazenamento de sementes florestais nativas, restauração ecológica, associativismo e cooperativismo.

Nesse sentido, atuamos de duas formas: a primeira com foco em projetos de assentamentos e em comunidades ribeirinhas, promovendo a coleta de sementes nativas como uma atividade complementar à agricultura familiar, e a segunda com foco na juventude, promovendo os treinamentos para estudantes de ensino médio, institutos técnicos e universidades, objetivando o engajamento e conscientização ambiental, bem como apresentando oportunidades de carreira e de renda inicial no âmbito da restauração.

Trabalhamos junto a secretarias do meio ambiente e de assistência social nos municípios para mapear as comunidades e realizar as primeiras visitas, bem como com demais parceiros para promover os treinamentos para a juventude. Além dos treinamentos, fornecemos assistência técnica para as atividades de coleta e beneficiamento de sementes durante todo o ano, bem como distribuímos kits de equipamentos de proteção individual a todos os coletores, e materiais básicos – como podão, tesouras de poda, peneiras, bandejas, etc – para uso coletivo nos grupos.

 

PRIMEIROS RESULTADOS

Os treinamentos já foram oferecidos a mais de 320 pessoas, incluindo 114 jovens, e a Rede hoje conta com 76 coletores ativos.

Após um ano e meio de implementação formal, já estamos presenciando um aumento no engajamento e muitos benefícios para as comunidades, com fortes indicadores de que estamos apoiando o desenvolvimento sustentável na região, com impacto direto nos aspectos:

  • Ambiental: em questionários socioambientais, pelo menos metade dos coletores pontuou que apoiar a restauração ecológica seria o principal motivador para participarem da Rede, já que acompanham, ano após ano, o desmatamento ao redor de seus assentamentos; os coletores também têm se mobilizado para plantar mais árvores em suas terras, sabendo que futuramente essas irão produzir frutos e sementes para coleta.
  • Financeiro: vários coletores já estão obtendo um aumento de pelo menos um salário-mínimo por mês na sua renda.
  • Humano e social: a coleta de sementes valoriza o conhecimento tradicional adquirido pelos agricultores, como a identificação e uso das espécies nativas, ciclos climáticos e agricultura, e os treinamentos promovem a difusão do conhecimento técnico e o desenvolvimento de habilidades relevantes para que atuem como coletores de sementes; a Rede também tem se mostrado importante para fortalecer os laços de confiança e trabalho mútuo nos grupos, já que os coletores estão trabalhando juntos para um objetivo comum.

A criação da Rede de Sementes do Araguaia tem se mostrado uma alternativa importante para muitas famílias, já que estamos inseridos em um território onde a oferta de empregos e trabalhos temporários é limitada às cadeias de produção de gado e soja nas grandes fazendas. Hoje, a coleta de sementes oferece às comunidades uma possibilidade de trabalho advindo da floresta em pé, que dá autonomia aos coletores, podendo ser um incremento ou a renda principal das famílias.

 

PRÓXIMOS PASSOS

Estes ótimos indicadores já trouxeram excelentes resultados na temporada de plantio de 2022/2023: as sementes coletadas pela Rede de Sementes do Araguaia foram fundamentais na produção de mudas em nosso viveiro e no preparo da muvuca para a semeadura direta.

A medida em que a RSA cresça, proveremos apoio para a formalização da Rede em uma associação ou cooperativa, permitindo que os coletores atendam às burocracias para vender as sementes para demais projetos de restauração, aumentando a demanda, renda e autonomia do grupo.

Relatório consolidado 2023:

1. Mobilização das comunidades

Processo de mobilização realizado pela analista de produção de sementes contratada para este projeto, com o apoio dos coordenadores técnico, de campo e de parcerias rurais. Visitas são realizadas aos assentamentos e comunidades da região, tendo lideranças locais como pontos focais e o apoio de secretarias de meio ambiente e assistência social, e com a realização de distribuição de folheto informativo. A articulação de participantes também é realizada junto a colégios estaduais e municipais, bem como universidades e institutos tecnológicos.

2. Treinamentos

4 módulos no total, com carga horário de 16h / cada. Para realização dos treinamentos, a BJF produção apostilas impressas para distribuição aos participantes; em média 150 apostilas por módulo. Nota: as apostilas impressas são distribuídas para o público de comunidades e PA, e em escolas, universidades e institutos, além de outros públicos participantes com condições técnicas, o treinamento é realizado com o apoio de material em versão digital.

2.1 Conteúdo

Módulo 1 – Introdutório

  • Porque coletar sementes, seus usos e finalidades
  • O que é uma semente e formação das sementes
  • Quais espécies iremos coletar – diferença nativas e exóticas
  • Onde coletar sementes
  • Introdução ao caderno do coletor (para preencher)

Módulo 2 – Técnicas gerais de coleta, extração, beneficiamento e armazenamento de sementes

  • Quando coletar sementes – fenologia e sazonalidade
  • Quanto coletar de cada espécie
  • Como coletar sementes – técnicas gerais
  • Segurança durante a coleta
  • Como extrair, beneficiar e secar as sementes – técnicas gerais
  • Como armazenar as sementes
  • Calendário fenológico (para preencher)

Módulo 3 – Coleta, extração, beneficiamento e armazenamento de espécies referência

  • Planejamento da coleta
  • Coleta, extração, beneficiamento e armazenamento de 10 espécies referência: baru, embaúba, ingá, ipê-amarelo, jatobá, jenipapo, mamoninha, mutamba, pente-de-macaco, pequi
  • Caderno do coletor (para preencher)

Módulo 4 – Aspectos para além da coleta de sementes

  • Restauração ecológica, plantio de mudas e muvuca
  • Dormência das sementes
  • Cooperativismo e Associativismo
  • RENASEM

 

2.2 Número de participantes

2022 = 177 pessoas (66% mulheres)

2023 = 159 pessoas (54% mulheres)

3. Coletores Ativos

Considerando coletores ativos os que participaram/estão participando do treinamento e já entregaram sementes frequentemente, em novembro de 2023 são 76 coletores ativos (52 mulheres, 24 homens).

4. Materiais e EPIs

Juntamente com as apostilas do treinamento, são doados materiais para uso coletivo e equipamentos de proteção individual.

Cada kit de materiais, com valor em torno de R$1500,00, conta com os seguintes itens:

  • 1 Caixa plástica organizadora grande
  • 1 Prancheta
  • 1 Podador com serrote (podão)
  • 2 Tesouras de poda
  • 1 Facão com bainha
  • 1 Lona
  • 3 Peneiras de areia
  • 3 Baldes
  • 2 Bandejas médias
  • 1 Bandeja grande
  • 1 Balança portátil digital
  • 1 Martelo
  • 1 Tesoura
  • Sacos plásticos – grande, médio e pequeno
  • Sacos de papel
  • Fita crepe e durex
  • Caneta piloto
  • Barbante
  • Etiquetas

O kit de EPIs é disponibilizado para os coletores ativos. Cada kit custa em torno de R$150,00 contendo os seguintes itens:

  • 1 par de perneiras
  • 1 chapéu
  • 1 par de luvas de algodão
  • 1 par de luvas de látex

5. Sementes Compradas

De 01/08/22 a 31/12/22 foram comprados 614,52 kg de sementes de 20 espécies – listadas abaixo -, totalizando R$13.341,47 repassados aos coletores.

No ano de 2023, até outubro, foram comprados 1.920 Kg de sementes de 40 espécies, além de e 1.511 Kg de baru fruto, totalizando R$ 134.780,78 repassados aos coletores.

 

Nomes populares Nome Científico
Açaí Euterpe oleracea
Angico Anadenanthera spp.
Aroeira Astronium urundeuva
Azedinha, limãozinho Garcinia cf. brasiliensis
Barriguda-da-barreira Ceiba cf. samauma
Baru Dipteryx alata
Buriti Mauritia flexuosa
Cacau Theobroma cacao
Cacauí Theobroma speciosum
Cafezinho, peito-de-pombo, pombeira Tapirira guianensis
Cajá Spondias mombin
Caju Anacardium occidentale
Canjirana, pau-de-tucano Vochysia tucanorum
Canjirana-preta Albizia inundata
Cedro Cedrela odorata
Cinzeiro Terminalia lucida
Copaíba, pau d’óleo Copaifera spp.
Cupuaçu Theobroma grandiflorum
Embaúba Cecropia pachystachya
Emburana Commiphora sp.
Gonçalo-alves, guarita, gonçalalves Astronium fraxinifolium
Ingá-banana Inga spp.
Ingá-de-metro Inga spp.
Ingá-peludo Inga spp.
Jatobá Hymenaea courbaril
Jequitibá-vermelho, cachimbo-de-macaco Cariniana rubra
Landi Calophyllum brasiliense
Louro cf. Cordia
Macacaúba Platymiscium trinitatis
Mamoninha-do-brejo Mabea cf. pohliana
Mamoninha-do-mato, melzinho Mabea spp.
Marmelada cf. Alibertia
Monguba Pachira aquatica
Murici Byrsonima spp.
Mutamba Guazuma ulmifolia
Paineira Ceiba spp.
Seringueira Hevea brasiliensis
Sombreiro Clitoria fairchildiana
Taturubá Pouteria macrophylla

6. Outras atividades realizadas: questionário de impacto e início do desenvolvimento de identidade RSA

De agosto a outubro de 2023 foram euniões com os grupos de coleta e a aplicação de questionário e dinâmicas individuais e em grupo para elaboração da missão, visão e valores da Rede de Sementes, e criação da logo e identidade visual, previstos para lançamento em dezembro de 2023.

  • 62 coletores participantes presencialmente
  • 4 coletores não puderam ir e responderam às perguntas individuais por whatsapp

Total da Meta 1.3 alcançado: 47,62% (Reprogramação 2)

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.  

Articulação de parcerias e 1ª visita de constatação Caixa

By CAIXA

Em novembro, a equipe de parcerias rurais realizou ativamente as atividades de prospecção e validação de áreas restauráveis em Santana do Araguaia e Caseara, com 3 novas propriedades com seus processos em campo concluídos. 

Ainda em novembro, foi realizada reunião com o secretário de meio ambiente de Santana do Araguaia, técnicos da SEMMA e representantes do IFPA no escritório da Black Jaguar. Tal reunião teve como objetivo discutir o planejamento sobre os projetos de adequação ambiental dos assentamentos rurais de Santana do Araguaia e de novos projetos de restauração, e os encaminhamentos serão comunicados nos próximos meses. A SEMMA também mantém a interlocução regular entre produtores rurais da região e a Black Jaguar, sendo um importante vetor da mobilização de parcerias para o projeto. 

No dia 16 de novembro a equipe de parceria rural participou de um documentário sobre reflorestamento realizado pelos alunos do 1° ano a Escola Estadual de Ensino Médio Profª Jorceli Silva Sestari de Santana do Araguaia. Os alunos realizaram uma entrevista com o analista de validação e parcerias rurais, que discorreu sobre como é feito todo o processo de restauração ambiental na Black Jaguar, e como isso contribui com a educação ambiental na comunidade. 

Entre 21 e 23 de novembro, a coordenadora de parcerias rurais e a analista de produção de sementes acompanharam a visita de constatação da GIGOV Palmas, e foram responsáveis pela articulação das entrevistas com os beneficiários do projeto (escolas, SEMMA e coletoras de sementes).

Na tarde do dia 23 de novembro, a convite do secretário da SEMMA de Santana do Araguaia, a equipe de parcerias rurais participou da capacitação técnica da SEMMAS (Secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade) do Pará sobre ferramentas para o monitoramento ambiental de desmatamentos e queimadas e procedimentos para a inclusão de desmatamentos na lista do Desmatamento Ilegal (LDI).

Total da Meta 1.2 alcançado: 31,58% (Reprogramação 2)

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.  

Mapeamento e Validação em curso em novembro

By CAIXA

Em novembro, foram realizados estudos do CAR em 9 propriedades, em um total de 3.006,69 ha, bem como os mapas de validação de duas propriedades parceiras, em um total de 208,92 ha 

Também foram realizadas as demandas abaixo: 

  • Revisão das áreas e agrupamento de blocos de propriedade em restauração 
  • Seleção de áreas e cercas para estação 24/25 

O conjunto de documentos de análise pré validação resultante para cada propriedade é encaminhado pela analista de geoprocessamento para a coordenadora de parcerias rurais e, após autorização do proprietário rural, segue para a etapa de validação presencial de áreas degradadas, processo realizado pelo analista de restauração.  

A analista de restauração emite então os relatórios de pós validação e, a partir desta etapa, o processo retorna para as próximas etapas da articulação, até a assinatura de parceria. Com o Termo de Adesão assinado, o processo retornará para a equipe de restauração (analistas de geoprocessamento e restauração, coordenador técnico e coordenador de campo) e será elaborado o PRADA (Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas) das propriedades e assentamentos parceiros. 

A METODOLOGIA

  • As atividades desta etapa, conduzida no início do processo de preparação de áreas degradadas para restauração, são realizadas pela analista de geoprocessamento e pelo analista de restauração, e tem como objetivo mapear previamente o tamanho do passivo ambiental e verificar a elegibilidade da propriedade abordada pela equipe de parcerias rurais para confirmar os critérios de participação no projeto. O mapeamento também permite detectar previamente a fitofisionomia original presente em cada local.
  • Os códigos de inscrição no CAR obtidos pela equipe de parcerias rurais são repassados à nossa analista de geoprocessamento que, por meio de imagens orbitais de diferentes fontes e composições espectrais, checa as informações declaradas pelo proprietário, comparando com a realidade mostrada na imagem. As áreas são vetorizadas novamente e reunidas em um novo arquivo. As inconsistências e resultados são apontadas em relatório que é apresentado ao proprietário rural.
  • A análise em campo, realizada pelo analista de restauração, confirmará o que foi mapeado especificamente quanto às áreas passiveis de restauração. Ele percorre as áreas mapeadas munidos de câmera fotográfica e GPS, em veículo próprio. Tem como objetivo verificar se o tamanho da área mapeada corresponde à realidade, o nível de degradação da área (se há erosão, gramíneas exóticas invasoras, presença de regeneração natural, solo exposto/compactado, lixo, etc.), eventuais obstáculos à restauração (acessos, rochas, concreções, animais de criação, etc.), facilidade de mecanização (de modo a auxiliar na escolha metodológica) e principais espécies observadas. São coletadas amostras de solo de modo a verificar a textura e a fertilidade. Com a análise do solo, das características locais e das espécies, tem-se a fitofisionomia original finalmente determinada. É um marco importante para planejar e iniciar o processo de restauração ecológica. Este processo leva de uma a duas semanas, a depender do tamanho das áreas.

Na divisão de tarefas da equipe, o trabalho cotidiano da analista de geoprocessamento é mapear, organizar e analisar as informações pré-validação. Depois são feitas análises como por exemplo recursos hídricos, comparação / diferença entre 2008 e hoje.

O processo de análise para cada propriedade gera um compilado de documentos, a saber:

  • Mapas, shapefiles
  • Estudo do CAR (Relatório)
  • Pasta de Validação: Subpastas pré validação (dados que serão encontrados em campo) e pós validação (dados que foram encontrados em campo, planilha remodulada com dados “reais”)

Total da Meta 2.1 alcançado: 43,10% (Reprogramação 2) 

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA. 

Treinamentos e questionário sociodemográfico em novembro

By CAIXA

Em novembro, a equipe de RH / SST atualizou o questionário sociodemográfico de nossos colaboradores, com informações como: idade, número de familiares e grau de escolaridades. Os resultados serão apresentados à Caixa em relatório separado, em razão da natureza confidencial dos dados.

A equipe também deu continuidade ao Ciclo do Diálogo de Saúde e Segurança (DSS), no viveiro florestal e em campo. O DSS é uma ferramenta de gestão de conscientização entre a empresa e seus colaboradores sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho e quais são os meios de evitá-los. Entende-se que a conscientização é um trabalho constante, por isso deve ser tratada diariamente para que as atitudes de prevenção de acidentes se tornem boas práticas e sejam, de fato, aplicadas à rotina das equipes de trabalho.

Roçada

A atividade de roçada compõe o ciclo de restauração ecológica, seu principal objetivo é limpar área e deixá-la adequada para o plantio de mudas.

Capina Química

A capina química é um procedimento que consiste na utilização de produtos químicos agrotóxicos com o objetivo de combater as espécies danosas e invasoras da restauração.

Outros treinamentos realizados

  • Integração de Saúde e Segurança (100 % Efetivo treinado);
  • Treinamento de Segurança NR-06 EPI (100% Efetivo treinado);
  • Treinamento de NR-31.7 Prevenção de Acidentes com Defensivos Agrícolas (100 % Efetivo treinado);
  • Treinamento de NR-12 Prevenção de Acidentes com Roçadeira (100 % Efetivo treinado);
  • Treinamento de NR-12 Prevenção de Acidentes com Perfurador de Solo (100 % Efetivo treinado);
  • Treinamento de NR-05 CIPA (Programado).

Atividades de rotina do período:

  • Exames Admissionais: (ASO´s) – 100% CONCLUÍDO;
  • Exames Periódicos: (ASO´s) – 100% CONCLUÍDO;
  • Integração de Saúde e Segurança – 100% CONCLUÍDO;
  • Implantação do DSS (Diálogo de Saúde e Segurança) – 100% CONCLUÍDO;
  • Implantação do (Registro de Desvios de Segurança) – 100% CONCLUÍDO;
  • Constituição da CIPA – (Em andamento) 10%.

Campanhas de Saúde e Segurança

No mês de prevenção contra o câncer de próstata, a campanha Novembro Azul aborda sobre a importância da realização dos exames de prevenção para nossos colaboradores.

Em 22 de novembro, a analista de RH recebeu a equipe da GIGOV Palmas no escritório da Black Jaguar em Santana do Araguaia, na visita de constatação.

Total da Atividade 2.2.2 alcançado: 30,95% (Reprogramação 2)

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.  

Reconstrução do viveiro BJF e visita de constatação

By CAIXA

Como relatamos no mês passado, em outubro, eventos climáticos extremos atingiram a estrutura do viveiro BJF. Inaugurado em 2022, o viveiro foi atingido em 04/10 por fortes tempestades e ventos extremos, causando danos à estrutura de alumínio da casa de sombra, o sistema de irrigação, ao escritório e sala de educação ambiental e ao fornecimento de energia, água e internet. 

Os reparos emergenciais do sistema de irrigação e energia foram realizados em 10 dias, para a manutenção das mudas nativas produzidas para a temporada de plantio. No entanto, a falta de estrutura local para a reparação completa irá estender o prazo de conclusão, previsto para janeiro de 2024. 

Neste meio tempo, a equipe do viveiro manteve a rotina de cuidados para a sobrevivência e reposição das mudas nativas necessárias para a temporada de plantio 

Em 21 de novembro, a analista de produção de mudas e os viveiristas receberam a visita de constatação da GIGOV Palmas, apresentando o funcionamento e gestão deste importante equipamento para a restauração no Corredor de Biodiversidade do Araguaia. 

Total da Atividade 2.2.5 alcançado: 30,31% (Reprogramação 2) 

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.  

Antes x Depois das áreas de restauração

By CAIXA

Em outubro, com a chegada de mais uma estação chuvosa em Santana do Araguaia e região, a equipe de Comunicação selecionou algumas imagens de antes e depois para evidenciar o crescimento das árvores nas áreas de restauração da Black Jaguar:

Total da Meta 1.1.1 alcançado: 41,15% (Reprogramação 2)

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.  

Campanha de arrecadação de recursos para reconstrução do Viveiro da Black Jaguar

By CAIXA

Por conta dos fortes ventos e tempestades que atingiram Santana do Araguaia no início de outubro, nosso viveiro de mudas foi severamente danificado. E para reconstruí-lo o mais rápido possível, a equipe de Comunicação lançou uma campanha de arrecadação de recursos:

 

Redes Sociais:

Publicação pode ser acessada através deste link: https://www.instagram.com/p/CzBaIBssCf7/?img_index=1

 

Newsletter:

Total da Meta 1.1.1 alcançado: 41,15% (Reprogramação 2)

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.  

Validação de propriedades e novos contratos de parceria encaminhados

By CAIXA

No dia 02 de outubro o time de parcerias rurais se dedicou a realizar os ajustes nos relatórios de campo de duas novas propriedades parceiras em Santana do Araguaia. 

Entre o dia 03 ao dia 05 de outubro foram realizados os estudos prévios e para verificar balanço hídrico, topografia e melhores rotas de acesso de quatro propriedades. Este levantamento inicial é fundamental para o conhecimento da área e melhor desenvolvimento das atividades em campo. 

Do dia 10 ao dia 13 de outubro, foi realizado o processo de validação em campo, que compreende percorrer todas as áreas pré-estabelecidas e verificar se existe possibilidades de implantar o sistema de restauração ecológica 

Nos dias 16 e 17 de outubro foi dada continuidade ao processo de validação em campo de duas propriedades. Os relatórios foram apresentados aos proprietários de forma online.    

Entre os dias 23 e 25 de outubro foi realizada a organização fotográfica pós-validação de duas propriedades, em que consiste separar todas as fotos por blocos e polígonos pré-determinados, a fim de termos um banco de dados mais robusto, e que vai otimizar o processo de implantação da restauração ecológica. 

No dia 26 de outubro foi realizada a reunião online para apresentação da validação de campo a uma proprietária, com esclarecimento de dúvidas sobre o termo de parceria, e foi também apresentado o relatório de estudo prévio do CAR de mais um imóvel do grupo, sendo autorizada para a etapa de validação in loco. 

Seguindo as atividades de prospecção de parcerias rurais, no dia 27 de outubro foi realizada visita a proprietária para apresentação do estudo prévio do CAR do seu imóvel. Durante a apresentação foram esclarecidas dúvidas acerca do projeto e as delimitações do passivo ambiental da propriedade, tendo também o aceite para a validação de campo. 

No dia 31 fomos mais uma propriedade, onde foi realizada a validação e escuta dos apontamentos do proprietário. 

Total da Meta 1.2 alcançado: 28,92% (Reprogramação 2) 

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.  

Palestra UNOPAR

By CAIXA

No dia 06 de outubro, foi realizada uma manhã de palestras para alunos do décimo período do curso de Agronomia da Faculdade UNOPAR, situada em Santana do Araguaia. O planejamento da atividade foi feto em parceria do tutor da turma, professor João Victor Vieira. 

Dentre os temas abordados, a equipe discorreu sobre a Lei 12.651 de 2012, que versa sobre a Proteção da Vegetação Nativa (também conhecida como Código Florestal), sobre o PlanaVeg (Plano de Recuperação da Vegetação Nativa do Brasil), sobre a elaboração da PRVN do Pará (Plano de Recuperação Nativa do Pará), e sobre a contribuição da Black Jaguar na construção de tais políticas públicas. 

Também foi apresentada a Rede de Coleta de Sementes do Araguaia, iniciativa da BJF em parceria da comunidade local.  

À tarde, estava prevista visita às áreas em processo de restauração para apresentar as metodologias de plantio, porém, devido às fortes chuvas que acometeram a região, não foi possível executar a programação.  

No evento esteve presente a coordenadora de parcerias rurais, o analista de validação, a analista de sementes e o analista de restauração da Black Jaguar.  

Total da Meta 1.3 alcançado: 47,62% (Reprogramação 2)

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.  

Mapeamento e Validação em curso em outubro

By CAIXA

Em outubro, foram realizados estudos do CAR em 18 propriedades, em um total de 6.105,22 ha, bem como os mapas de validação de quatro propriedades parceiras, em um total de 80,15 ha 

Também foram realizados mapas de áreas pós-validação (áreas restauráveis) de duas propriedades, em um total de 41,74 ha), além das demandas abaixo: 

  • Mapas para acompanhamentos dos proprietários de 2 propriedades 
  • Mapas Caixa – 2ª Etapa – Documentos e Mapas – Fazendas CEF – PARTE 2-2023 
  • Seleção de áreas para Validação III da propriedade restaurada em fev/2023 

O conjunto de documentos de análise pré validação resultante para cada propriedade é encaminhado pela analista de geoprocessamento para a coordenadora de parcerias rurais e, após autorização do proprietário rural, segue para a etapa de validação presencial de áreas degradadas, processo realizado pelo analista de restauração.  

A analista de restauração emite então os relatórios de pós validação e, a partir desta etapa, o processo retorna para as próximas etapas da articulação, até a assinatura de parceria. Com o Termo de Adesão assinado, o processo retornará para a equipe de restauração (analistas de geoprocessamento e restauração, coordenador técnico e coordenador de campo) e será elaborado o PRADA (Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas) das propriedades e assentamentos parceiros. 

A METODOLOGIA

  • As atividades desta etapa, conduzida no início do processo de preparação de áreas degradadas para restauração, são realizadas pela analista de geoprocessamento e pelo analista de restauração, e tem como objetivo mapear previamente o tamanho do passivo ambiental e verificar a elegibilidade da propriedade abordada pela equipe de parcerias rurais para confirmar os critérios de participação no projeto. O mapeamento também permite detectar previamente a fitofisionomia original presente em cada local.
  • Os códigos de inscrição no CAR obtidos pela equipe de parcerias rurais são repassados à nossa analista de geoprocessamento que, por meio de imagens orbitais de diferentes fontes e composições espectrais, checa as informações declaradas pelo proprietário, comparando com a realidade mostrada na imagem. As áreas são vetorizadas novamente e reunidas em um novo arquivo. As inconsistências e resultados são apontadas em relatório que é apresentado ao proprietário rural.
  • A análise em campo, realizada pelo analista de restauração, confirmará o que foi mapeado especificamente quanto às áreas passiveis de restauração. Ele percorre as áreas mapeadas munidos de câmera fotográfica e GPS, em veículo próprio. Tem como objetivo verificar se o tamanho da área mapeada corresponde à realidade, o nível de degradação da área (se há erosão, gramíneas exóticas invasoras, presença de regeneração natural, solo exposto/compactado, lixo, etc.), eventuais obstáculos à restauração (acessos, rochas, concreções, animais de criação, etc.), facilidade de mecanização (de modo a auxiliar na escolha metodológica) e principais espécies observadas. São coletadas amostras de solo de modo a verificar a textura e a fertilidade. Com a análise do solo, das características locais e das espécies, tem-se a fitofisionomia original finalmente determinada. É um marco importante para planejar e iniciar o processo de restauração ecológica. Este processo leva de uma a duas semanas, a depender do tamanho das áreas.

Na divisão de tarefas da equipe, o trabalho cotidiano da analista de geoprocessamento é mapear, organizar e analisar as informações pré-validação. Depois são feitas análises como por exemplo recursos hídricos, comparação / diferença entre 2008 e hoje.

O processo de análise para cada propriedade gera um compilado de documentos, a saber:

  • Mapas, shapefiles
  • Estudo do CAR (Relatório)
  • Pasta de Validação: Subpastas pré validação (dados que serão encontrados em campo) e pós validação (dados que foram encontrados em campo, planilha remodulada com dados “reais”)

Total da Meta 2.1 alcançado: 39,55% (Reprogramação 2) 

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.