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Educação Ambiental: o Corredor de Biodiversidade do Araguaia como estudo de caso

By 28. junho 2022julho 21st, 2022News Home

Em 9 junho de 2022, foi realizada em Santana do Araguaia (PA) uma atividade de educação ambiental com alunos da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA).

A atividade foi idealizada pelos coordenadores de campo da BJF – em conjunto com professores da Universidade – em comemoração à semana do Meio Ambiente e como atividade prática da disciplina de “Engenharia e Meio ambiente”.

Responsável na Universidade: Professora Ma. Karoline Borges (Eng. Ambiental – Responsável pelas disciplinas de Saneamento Ambiental, Gestão Ambiental e Engenharia e Meio Ambiente). Instrutores da BJF: Carlos Eduardo B. de Oliveira (Eng. Florestal – Coordenador de Campo); Norivânia Diniz da Silva (Eng. Florestal – Analista de Produção de Mudas); Sebastião Lopes Ferreira (Encarregado de Produção de Mudas); Chislene (Viveirista); Zildene (Viveirista); Francisca Sarjane (Viveirista); Henrique (Viveirista); Ender França (Viveirista).

O objetivo foi apresentar aos estudantes de graduação dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, na disciplina de Engenharia e Meio Ambiente, como funciona um projeto socioambiental e qual o objetivo da BJF. E esta foi também a primeira visita guiada ao novo viveiro de mudas nativas da BJF em Santana do Araguaia.

Atividades com estudantes de graduação tornam-se diferente dos demais níveis, então o objetivo da apresentação e visita guiada para esta atividade foi dividido em três partes:

  • Apresentação da BJF e seu projeto socioambiental
  • Apresentação técnica do projeto e aula sobre resiliência de ambientes naturais;
  • Visita guiada ao viveiro de produção de mudas.

Das 8h às 12h, o público de 30 estudantes participou da seguinte programação:

  1. Palestra em sala de aula, contando com uma dinâmica entre os participantes, para se conhecerem melhor, e saber o que esperavam do dia de aprendizado. Este tipo de dinâmica ajuda o palestrante a guiar a apresentação de acordo com que ouviu dos participantes e suas expectativas. A palestra inicial do coordenador de campo abordou a origem e o fundador da BJF, e como funciona o projeto, desde a mobilização comunitária e captação de terras, até chegar à efetiva implementação da restauração ecológica.
  2. A segunda parte da apresentação foi mais técnica e de maior aprofundamento nas questões de resiliência de ambientes naturais e recuperação de áreas degradadas. Como esta atividade faz parte da disciplina de Engenharia e Meio ambiente, a professora responsável optou por trazer um conteúdo mais acadêmico sobre estes temas. Assim, foi abordado de forma mais complexa como ambientes naturais ficam degradados, quais são os processos que levam a esta degradação, como o trabalho multidisciplinar pode ajudar o meio ambiente, e quais as técnicas utilizadas para os diversos tipos de degradação de ambientes naturais. E aqui foi idealizado um contexto para englobar as atividades de engenheiros civis, arquitetos, engenheiros ambientais, agrônomos e florestais, no processo de restauração e recuperação de ambientes degradados por atividades antrópicas.
  3. Por fim, tivemos a primeira visita guiada ao viveiro florestal na cidade de Santana do Araguaia, na qual nossa analista de produção de mudas Norivânia Diniz e sua equipe (Sebastião, Henrique, Francisca, Zildene, Chislane e Ender), compatilharam seu dia a dia na operação: como funciona o viveiro, como se produz mudas, como funciona a irrigação. Os estudantes puderam vivenciar todas as etapas de produção de mudas, desde a formulação do substrato até a expedição da muda, trazendo-lhes o conhecimento das estruturas mínimas de um viveiro florestal.

Os tópicos abordados nesta atividade se alinham ao objetivo geral da nossa instituição, que é o permanente despertar da consciência quanto aos fatores ambientais que estamos trabalhando. E ainda, contribuir com a difusão do conhecimento técnico.

Acompanhe as notícias da BJF para saber mais sobre nossas ações de educação ambiental junto à Comunidade do Araguaia.

Total da Meta 1.3 alcançado: 9,52%

As ações de mobilização comunitária, restauração e manutenção de áreas degradadas na região de Santana do Araguaia (PA) e Caseara (TO) fazem parte do programa Caixa Florestas, e são financiadas pelo Fundo Socioambiental CAIXA.