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Black Jaguar Foundation instala armadilhas fotográficas em áreas de restauração

A restauração ecológica da Black Jaguar Foundation acaba de ganhar novos olhos. Nos últimos meses, diversas armadilhas fotográficas foram instaladas nas áreas de restauração mais antigas, com o objetivo de monitorar o retorno da biodiversidade, um dos indicadores mais emocionantes de que a natureza está, pouco a pouco, retomando seu equilíbrio. 

Essas câmeras, conhecidas como cameras-trap, registram de forma automática os animais que passam por ali, dia e noite. E os primeiros resultados já são animadores: diversas espécies foram flagradas circulando pelas jovens florestas da BJF. 

Mais do que belas imagens, esses registros têm um papel essencial para entender como a fauna está respondendo à restauração. O retorno de diferentes espécies é um sinal claro de que o ecossistema está se reequilibrando e que as áreas restauradas já começam a oferecer abrigo, alimento e condições ideais para a vida silvestre. 

As armadilhas fotográficas também permitem um monitoramento não invasivo e de longo prazo, coletando dados sobre o comportamento, os hábitos e a presença de espécies que dificilmente seriam observadas de outra forma. Isso inclui animais noturnos e discretos, como jaguatiricas, iraras e cutias. 

Além de apoiar as ações de manejo e conservação, as imagens capturadas se tornam um importante instrumento de educação ambiental. É possível acompanhar o avanço da biodiversidade ao longo do tempo, observar o uso do habitat e até compreender como a fauna contribui para o próprio processo de restauração — por exemplo, através da dispersão de sementes e da manutenção da dinâmica ecológica.  

A expectativa é que mais câmeras sejam instaladas ao longo dos próximos meses e, de tempos em tempos, realocadas para novas áreas, acompanhando o avanço das florestas restauradas e revelando cada vez mais sobre a vida que retorna a esses ecossistemas.